Do "Samba-de-roda" criado no Recôncavo Baiano, já instituído como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco; passando pelas "Rodas de Samba" das casas das tias baianas na Praça Onze, no Rio de Janeiro; ao "Jongo", uma dança de origem Bantu, criada pelos escravos nas senzalas e que tem no "Semba" de Angola, o seu ancestral africano, as versões da origem do Samba são muitas.

Versões e polêmicas à parte, o fato é que o Samba, não é somente um gênero musical originário do seu sincopado batuque africano, mas também é uma manifestação cultural, genuinamente brasileira, que se constitui ao mesmo tempo como síntese e fonte dessa rica diversidade cultural brasileira.

O Samba se traduz como o maior ícone de identidade cultural no Brasil, e está presente em gêneros como o "Choro", o "Partido Alto", o "Maracatu" o "Samba-enredo", o "Samba-Canção", o "Samba-de-Breque", a "Bossa Nova", a "Capoeira, o Sambalanço, o Samba-Reagge" e em diversos outros ramos dessa árvore genealógica. Mas é na cultura das escolas de samba, surgida nos anos 1920, que ele teve a sua melhor contribuição social e a sua maior projeção mundial, e se expandiu do Rio de Janeiro para o mundo de forma excepcional.

Conhecer essa expansão, com a própria história, contribuição e colaboração dos membros da Comunidade Internacional de Sambistas, é a razão de ser do Projeto Samba Global.